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Mosaico da Amazônia Oriental

O Mosaico da Amazônia Oriental abrange parte do Planalto das Guianas, região reconhecida pela rica biodiversidade e diversidade sociocultural. Possui mais de 12,3 milhões de hectares e é formado por três Terras Indígenas (TI) e seis Unidades de Conservação (UC). Foi reconhecido em 2013 pelo Ministério do Meio Ambiente com o nome de Mosaico do Oeste do Amapá e Norte do Pará.
É um canal de informação e diálogo entre todos os que vivem dentro e no entorno das áreas protegidas: os agricultores familiares da Perimetral Norte, os gestores das UC, os povos Wajãpi, Tiriyó, Katxuyana, Wayana, Aparai e Txikuyana, os extrativistas, as organizações da sociedade civil e os órgãos de governo municipais, estadual e federal. É uma forma de colocar em prática o direito e dever de todos na proteção do meio ambiente.

Biodiversidade

Cerca de 90% de sua vegetação é formada por florestas sempre verdes, com árvores de até 40m de altura e muita umidade. Também há regiões de contato e transição entre floresta e cerrado, onde há centenas de espécies animais e vegetais que só existem por ali.

Sociodiversidade

Há presença de populações extrativistas e pequenos agricultores, além dos povos indígenas de duas famílias linguísticas diferentes: Karib e Tupi.
Os conhecimentos desses povos e seus jeitos de viver garantem que a floresta esteja sempre em pé. Por outro lado, as florestas protegidas na forma de UC são aliadas na conservação dos TI e seus povos.
A presença de sítios arqueológicos e petróglifos (desenhos gravados nas rochas) mostram que esse território há muito tempo tem sido ocupado por diversos povos. A necessidade de proteger essa rica biodiversidade, valorizar a diversidade cultural e garantir o desenvolvimento sustentável na região é o que dá força ao Mosaico da Amazônia Oriental.